segunda-feira, 23 de abril de 2018

Contos, cantos, poemas e recontos... em abril

 Assim celebrámos o Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor: entre gente crescida, melhor, entre amigos de longa data.

A carteira, de Machado de Assis, foi o conto que abriu a sessão. Alguém, com dívidas, encontra uma carteira recheada... Que tentação! E quantos problemas de consciência?!...
Questões análogas, com diferente desenvolvimento, surgem em contos coligidos na Nova tertúlia de mentirosos. Lemos A bolsa certa (o dono de uma carteira perdida não queria dar a recompensa prometida!) e A verdadeira renúncia (ou seja, o mais fácil é... renunciar à renúncia!).

Uma grande feira (certamente o Roque Santeiro, em Luanda) - e as condições sócio-económicas de vendedores e clientes desse enorme mercado - é o cenário da história que contámos seguidamente: O caderno. Estivemos lá, de alma e coração, com Nelinha e sua mãe... no dia em que veio a polícia e se perdeu a ginguba (o amendoim) e o tal caderno de folhas por escrever...


A Ilda recordou uma ida à Feira Popular e um episódio de troca (involuntária e momentânea) de marido...  O verdadeiro marido presenciou a cena e riu a bom rir! O outro é que nem por isso!... (Aconteceu algo muito parecido à Emília...)

Ouvimos um poema de Almada Negreiros e também anedotas de um velhinho livro da Coleção Céu Azul.

Evocámos José Afonso: o cantor, o político. Mas também o pai. Lemos uma carta que escreveu à filha, na prisão de Caxias, que nos enterneceu a todos.

 A sessão encerrou com o nosso coro. Votámos para escolher a canção! Menina estás à janela...


Próxima sessão, dia 29 de maio.
No mês seguinte, 22 de junho.

Bibliografia:
Jean-Claude Carrière,  Nova tertúlia de mentirosos, Contos filosóficos do mundo inteiro, Teorema
José de Almada Negreiros, Poemas Escolhidos, Assírio & Alvim 
José Jorge Letria, Zeca Afonso, O que faz falta, Uma memória plural, Guerra e Paz
Machado de Assis, Contos, Livros do Brasil, Limitada, Lisboa
Manuel Rui, Da palma da mão, estórias infantis para adultos,  Cotovia, Luanda / Lisboa
Salomé de Almeida, Anedotas e adivinhas, Coleção Céu Azul, Editorial Minerva



quinta-feira, 19 de abril de 2018

Na APISAL... entre bebés…



Coisa rara, sentir-me rodeada por bebés que brincavam livremente na sua sala, mal o dia começara... Vê-los depois acorrer ao meu livro…, e permanecerem de olhinhos fixos (alguns um tanto ensonados), interagirem e participarem, fazendo jus ao título: Este livro está a chamar-te!

Uma vez reunida toda a turminha (dúzia e meia - bem contada - de pequenitos), no cantinho reservado para tal, ouviram duas histórias.
Primeiro, um jogo de faz-de-conta: Não é uma caixa. (A Giovana respondia sem hesitação: Não é, não!)

Em seguida, uma narrativa: Vamos fazer amigos.
Para a despedida, em jeito de apresentação dos presentes, uma cantilena com o nome de cada um, ritmada por palmas, orquestrada pela Educadora Sara Calisto, com o apoio da Rosa. (Como eu aprecio estes momentos!)
Ainda houve um menino que veio pedir “Mais!”. 
(Seria demais!)
Os bebés seguiram para o programado recreio. Era(m) Sol! 
Comigo, trouxe a manhã de pura ternura!


Nota: agradeço ao bom amigo Maurício Leite (sim..., da Mala de Leitura) e à querida Ana Pulido a oferta de dois livros essenciais nesta sessão: Não é uma caixa e Este livro está a chamar-te (Não ouves?).
Obrigada!


Bibliografia:
Adam Relf, Vamos fazer amigos, Âmbar
Antoinette Portis, Não é uma caixa, COSAC Naify
Isabel Minhós Martins / Madalena Matoso, Este livro está a chamar-te (Não ouves?), Planeta Tangerina 


domingo, 15 de abril de 2018