terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Ler a meias no Pragal, com quartos anos...

Pensava eu que iria fazer algo parecido com o trabalho realizado com o 3º A e 3º B e muito mais, já que ia trabalhar com meninos finalistas e, por outro lado, eu também tinha acumulado experiência!...
Cheguei ao 4º A, toda animada.
Começámos:
- Como ilustra Margarida Botelho os seus livros? Com que materiais trabalha? Como constrói as suas personagens? Ela que tem formação de arquiteta e ilustra obras como quem faz maquetes que a seguir fotografa?... Que até parece que brinca enquanto trabalha?...
Então os meninos, muito entusiasmados, formaram grupos. Cada qual recebeu arame, tecidos, agulha e linhas... e também não faltavam alicate, tesouras, fita-cola, canetas, etc, etc...
Mãos à obra!
Metade do grupo moldava o arame e o boneco ia tomando forma; entretanto, os outros elementos escolhiam a roupa que ele iria vestir, faziam moldes, talhavam o pano... Rapazes e raparigas cosiam - há que salientar!
As professoras eram constantemente chamadas para dar uma mãozinha... E, no fim, várias personagens ficaram prontas (ou quase), tudo isto no meio de muita emoção, bem patente nas vozes entusiasmadas e nos largos sorrisos...
Claro, ultrapassámos o tempo disponível...



O 4º B esperou... paciente e simpático.
O tempo é que não chegava para repetir a proeza...
Passámos ao plano B:
O fogo e o jaguar é um dos mitos dos índios kaiapós. 
Recontei-lhes essa história que eles escutaram, atentos e surpreendidos...
Pensámos no que seria real e fantasioso, na lenda...
Viram as ilustrações do livro, associaram-nas aos momentos da história ouvida; distinguiram-nas das de Margarida Botelho.
E, por fim, a professora Mafalda Rodrigues mostrou a esta turma a sua obra-prima realizada na hora anterior, com o 4º A. Toda orgulhosa... e com razão!
Faltou ao 4º B uma componente prática.
Nem houve sequer tempo para realizar o jogo do Encontro!
(Promessa a cumprir!)
É verdade que faltou aquela emoção..., mas não faltou satisfação!


segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Ler a meias... Escrever a meias...

Margarida Botelho foi recentemente à escola dos Caranguejais fazer stop motion: fotografias tiradas a ações progressivas e sucessivas, as quais, ao serem reproduzidas a alta velocidade, transformam-se em autêntico "cinema".
Os cenários, personagens e objetos deste filme foram construídos anteriormente pelos alunos do 3º A e 3º B, à maneira da Autora de Yara/Iara. E sabem qual é o argumento? Tudo se passa numa cidade (talvez Almada), onde meninas e meninos brincam, andam de bicicleta, cruzam com automóveis, veem quem passa..., sempre com os cinco sentidos bem despertos...
Há de nascer uma história, claro! Isabel Minhós Martins inspirou o Ler a meias... e  já existe um plano de escrita... (Depois contamos!)

Entretanto...
Estivemos hoje a "escrever a meias", melhor dizendo, a dar apoio ao 3º A num trabalho desenvolvido pela professora bibliotecária, Margarida Pinho.
Imaginem viagens dos meninos pelo mundo. Os grupos de amigos decidiram ir aos Estados Unidos, à Rússia, à China, ao Egito, etc, etc... Isso implicou pesquisa de informação e de imagens, consulta de livros, uso de tecnologias e muita escrita!
Uns grupos vão mais adiantados do que outros.
O Ler a meias foi dar uma mãozinha...  ("preciosa" - dizem. Ainda bem!)


sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Ao encontro de Alguém, algures...

Onde está o "boneco" recém-nascido na sala do 3º B?...
O 3º A, na BE, assiste à demonstração: como se faz o boneco?... 






Ler a meias voltou ao Pragal para prosseguir o trabalho em torno de Yara/Iara, cheio de vontade de desvendar como são feitas as ilustrações de Margarida Botelho: alguns materiais utilizados, processo de construção de objetos e personagens, montagem de cenários, fotografias...

Raros meninos desta escola tinham ido ver a exposição à Biblioteca Municipal de Almada.









Os alunos do 3º A e do 3º B assistiram atentos à demonstração da mediadora de leitura e passaram depois à construção dos seus bonecos, experimentando e vencendo dificuldades...
Sentiram-se muito orgulhosos das suas criações! Falta agora dar-lhes rosto e vesti-las...

A sessão terminou alegremente com o jogo do Encontro, num improvisado e prático tabuleiro de tecido com "casas" (ou seja, imagens) de tamanho XL...
Uma minioficina que revelou uma forma criativa de ilustrar, brincando...
Um livro que, de forma lúdica, fez sentir o prazer de ir ao encontro de Alguém, algures...
Voltarem juntos para Portugal foi a decisão de ambas as turmas, por maioria.
Boa opção, não acham?

Sessão anterior, aqui.
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